terça-feira, 21 de julho de 2009

O bordão usado por Galvão Bueno escrito certo por linhas tortas: cuidado torcedor!

Pois é. Mesmo sem ter nenhuma base científica, até que dessa vez o Galvão Bueno está certo. Depois de repassar um boato que acabou não se tornando verdade, o da saída de Nelsinho Piquet da Formula 1, eis que agora surge uma pesquisa científica que faz com que o bordão usado por ele, principalmente na transmissão de jogos do Brasil "É teste pra cardíaco!" seja bastante correto. Leia abaixo os resultados dessa pesquisa, feita com torcedores estadunidenses fãs de futebol americano, mas que pode ser considerada da mesma forma para os apaixonados torcedores do futebol brasileiro.

Fonte: site yahoo.

A paixão é violenta. Difícil encontrar um homem que não sofra por futebol, mantendo a adoração pelo time como uma prioridade. Em dia de jogo, não há programa que consiga tirar o torcedor da frente da televisão isso quando ele não vai ao estádio, mesmo com chuva, para acompanhar a partida. Enquanto o placar não se define, as mãos suam, os palavrões saltam, os gritos explodem e o corpo se dobra de tensão.

Todo esse envolvimento, entretanto, pode custar muito caro à saúde. Segundo um estudo que acaba de ser publicado na revista americana de Cardiologia, o coração do torcedor fica mais sensível nos dias em que o resultado do jogo deixa a desejar. Para chegar à conclusão, os especialistas avaliaram o funcionamento cardíaco de torcedores de futebol americano.

"O tabagismo e a falta de exercícios físicos fragilizam o coração. Mas o estresse também favorece ataques cardíacos, principalmente nas pessoas que já apresentam casos da doença na família", afirma a cardiologista Denise Hachul, do Hospital Israelita Albert Einstein. Formigamento no braço, taquicardia, músculos enrijecidos, boca seca, mãos e pés frios indicam que há necessidade urgente de procurar um médico, mesmo que não se sofra com obesidade ou colesterol alto.

Em situações de estresse, o organismo libera uma série de substâncias (como adrenalina e cortisol) na corrente sanguínea. Quando ocorre de vez em quando, o mecanismo não chega a causar danos. Mas, com a repetição dos jogos e o aumento constante do estresse, típica principalmente dessa época no futebol brasileiro, essa descarga hormonal favorece o acúmulo de placas de gordura e o infarto torna-se mais provável. "Além disso, quando a emoção atinge níveis mais intensos, o coração pode acelerar demais os batimentos e não suportar a carga de trabalho", diz a médica.

Não é à toa, portanto, que o coração do torcedor fica mais vulnerável a paradas quando o time dele perde e o risco aumenta ainda mais quando o jogo pertence a algum campeonato importante ou tem caráter decisivo. Segundo a pesquisa americana, as mortes por ataques cardíacos crescem numa cidade quando a equipe esportiva local obtém classificação para disputar a final de um campeonato. Ainda de acordo com os cientistas americanos, ataques cardíacos e problemas de circulação estão entre os problemas mais comuns nos pacientes/torcedores em dias de emoções intensas no esporte.

Espero que isso sirva de alerta principalmente para os torcedores pernambucanos de Sport, Náutico e Santa Cruz no campeonato brasileiro das séries A e D. Cuidado com seus corações nesse momento complicado pelo qual esses times passam no campeonato. Lembrem-se sempre de que a vida é mais importante do que a torcida. Então, nada melhor do que, nos piores momentos da partida, dar uma suspirada e contar até 10 para ver se a raiva passa. Mas nada de jogar objetos para descontar nos outros a sua raiva, como aconteceu semana passada nos Aflitos. Aí a coisa piora tanto que até o seu time pode sair prejudicado. Se bem que, aqui para nós, aquilo não deve ter sido feito por nenhum torcedor do Náutico. Mas tudo ainda será apurado.

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