segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

100ª postagem

Estou postando em um dia que não costumo escrever por aqui. Mas confesso que já vinha pensando desde a semana passada em qual seria o tema da postagem de número 100 neste blog. Depois de 14 meses escrevendo de tudo um pouco por aqui, fazendo valer o lema que escolhi para o blog "um blog que tem um pouco de tudo", sei que ainda falta escrever sobre muita coisa por aqui. Coisas que queria escrever, mas que não me arriscarei por falta de conhecimento, ou mesmo outros assuntos que me interessam mas que não encontro inspiração suficiente para escrever sobre eles.
Enfim, o que pensava era escrever sobre algo realmente diferente, que ainda não havia escrito por aqui. E, entre outras coisas, vinha pensando em escrever sobre algumas postagens perdidas (aquelas que prometi postar e acabei esquecendo, de propósito ou não, de escrever) ou sobre algum assunto que ainda não havia escrito, como críticas literárias ou de cinema (mas aí acho que meu amigo Basile já faz as críticas de cinema de forma bem melhor do que eu mesmo imaginaria em fazer (vide a última postagem dele "Summer and Autumn").
Acabei que li hoje sobre um assunto que muita gente já comentou e que foi uma das notícias principais hoje em Pernambuco. Uma notícia que me enche particularmente de felicidade, pois era vergonhoso para todos nós, pernambucanos, sermos lembrados por termos a única universidade estadual (entenda-se PÚBLICA) paga do país.
Finalmente, hoje, 14 de dezembro, essa vergonhosa realidade mudou. O governador Eduardo Campos assinou hoje o decreto que acaba com essa prática que há décadas vinha sendo a tônica da UPE (Universidade de Pernambuco) e que não possuía uma explicação plausível para ainda continuar existindo.
Essa bandeira, a da gratuidade, vinha sendo levantada por movimentos estudantis na capital e no interior há anos e essa reivindicação finalmente foi atendida pelo governo do estado. As cobranças variavamd desde R$ 30,00 para os cursos de licenciatura, até R$ 160,00 para o curso de Odontologia.
Para quem estuda em faculdades particulares pode até parecer pouco, mas a questão nem é tanto o valor que se paga pela universidade. A questão é: por que pagar para usufruir de um ensino, em essência, público? Essa sempre foi a grande questão levantada pelos estudantes e que hoje finalmente pôde ser resolvida por meio deste decreto.
Sendo assim, a partir de 2010 os estudantes das unidades da UPE em todo o estado, inclusive em Garanhuns, não terão mais que pagar as tais "taxas de manutenção" da faculdade. Mas, como não consegui ter acesso ao decreto assinado pelo governador, ficou uma dúvida: no caso de Garanhuns, a UPE também possui uma unidade de ensino fundamental e médio, a Escola de Aplicação. Será que os alunos dessa escola também vão poder usufruir dessa gratuidade, será que terão as mensalidades reduzidas ou será que essa medida não atingirá os estudantes que ainda não chegaram ao ensino superior? Essa pergunta não ficou esclarecida por meio das reportagens que vi e li hoje na tv e na internet.
Bom, assim termino minha postagem de nº 100 e espero que essa boa notícia no meio de tantas ruins possa ter animado muita gente que já estuda ou que pensa em ser aluno de uma das melhores universidades do país. E agora 100% gratuita. Já não era sem tempo!
Boa noite a todos.

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